[FM16] Para a glória, com os louros da vitória! #17

[Tango]

Com o avançar da Libertadores, o certame se afunilou. Tínhamos uma coisa em mente: quanto mais avançássemos, menos usaríamos os titulares no brasileiro e mais comprometeríamos nossa campanha. Algo perigoso para um recém chegado.
- Primeiro Turno
A empatabilidade comeu solta. Temos 2 jogos a menos que o resto e, desses 17 jogos, 10 foram empates. Com isso, aparecemos na modesta 11ª colocação do campeonato, mas podendo ascender até a 6ª posição vencendo os jogos adiados. Para o returno, com a eliminação prematura na Copa do Brasil, teremos um calendário mais folgado para fazer os 21 jogos (returno + jogos contra Vasco e Corinthians).

- Quartas-de-final

Como o Santos fez uma das melhores campanhas do torneio, decidiria a peleia na Vila. A ida, então, no Sabiá, foi toda nossa. Dominamos, chegamos e batemos na esquadra santista, mas a pontaria estava descalibrada e fizemos apenas um gol em cruzamento de Cláudio Winck aproveitado por Ramón.
Na volta, pra ficar tranquilo era um gol e mais nada. E ele veio quando João Paulo aproveitou a muvuca na área pra abrir o marcador. Jussandro empatou na sequência e o Santos marretou desde então. Mas em cobrança de falta fomos os snipers da noite e Felipe Macedo impediu qualquer tragédia. Estamos cada vez mais perto.
Como temos dois brasileiros na semifinal, nossa semifinal será contra o Corinthians (o que aconteceria de qualquer forma, aliás).
- Semifinal

Mais uma vez a ida é no Sabiá, visto que o Corinthians fez a melhor campanha da primeira fase. E foi um jogaço sofrido. Ramón, em mais um cruzamento de Winck, abriu o placar logo cedo. No entanto, uma fatalidade no começo do segundo tempo mudou o jogo e a tônica do confronto. O gol contra de Eduardo dava ao time paulistano a vantagem do gol fora de casa. O empate com gols se segurou no placar até os 46 do segundo tempo, quando Ele, o Deus, o mestre, Aquele a ser venerado, Ramón desempatou aproveitando mais um cruzamento.
A ida no Sabiazão foi emocionante, mas a volta no Impressorão foi coisa de doido. Hernâni abriu o marcador para o Corinthians que teve a vaga na mão por 6 minutos. Eles até poderiam ter a vaga na final por mais tempo, mas somos nós que temos Ramón, certo? Ele mesmo aproveitou sobra pingada na área e, totalmente desconhecedor da palavra "perdão", fuzilou a rede do time da casa.
Em cobrança de falta o zagueirão Rodrigo nos deixou totalmente tranquilos. E o gol não poderia vir em melhor hora, já que Ronaldo ainda empatou no final do jogo. Queiram ou não, Uberlândia Esporte Clube na final em sua estreia na Libertadores.
O San Lorenzo chegou na final com bem menos emoção ao massacrar o León no México e ganhar seguro na Argentina.
- A Grande Final

E a decisão ficaria para o Parque do Sabiá. A ida foi no Nuevo Gasómetro, em Almagro, Buenos Aires. Abrimos o placar no início com SEMPRE ELE! e a partir daí foi segurar. E seguramos... Até o apagar das luzes. Se o San Lorenzo não consegue, a gente consegue! Após defesa de Iago, a bola bateu em Torreira e assim foi o empate dos argentinos...
Sabiá lotado para o jogo mais importante da história do UEC. O começo do jogo trouxe um grande ar de abatimento, porque em bola alçada na área, Umere completou quase dentro do gol. O gol, no entanto, não serviu para calar a torcida apaixonada. O Inferno Verde continou a tocar no Sabiá e Ramón soube retribuir ao empatar logo na sequência.
O jogo não teve mais nada. Foi truncado até o final. O meio campo virou um campo de batalha de onde nada saía de produtivo e o jogo se seguiu até o apito final. Nada mudou na prorrogação, exceto a lesão de Vítor Bueno. Fomos para as temidas penalidades.

Na primeira batida, Lucas Torreira carregava a responsabilidade de abrir bem a sequência. E converteu. 1-0. Júlio César Delgado também converteu e ninguém errou na primeira rodada. 1-1. Na segunda cobrança estava Cláudio Winck na bola. Ele, que tanto serviu o artilheiro Ramón resolveu logo agora decepcionar. Fabrizio Flores defendeu. Com um chute forte, Jorge Valencia colocou os visitantes na frente. 1-2. Agora, qualquer erro seria fatal. João Paulo não errou. 2-2. Aníbal Landeiro também não errou. Havíamos passado da metade da sequência e estávamos atrás. 2-3. O zagueirão Igor Rabello sentou a porrada e nos manteve vivos. 3-3. Gabriel Esparza, eleito melhor em campo, era o próximo. Aí, Ramón nos daria licença para surgir uma nova figura: Iago. O arqueiro emocionou a galera do verde e impediu o gol argentino. Na última cobrança uberlandense, ele. Ramón. O gênio, o mestre. Não decepcionou. Ele nunca faz isso. 4-3. Para os argentinos, Mateo Tello posicionou a bola onde goleiro algum já chegou. 4-4. Vamos para as alternadas. Bola no pé de Eduardo. Zagueiro. 17 anos. Tinha tudo pra dar errado. Não deu. A bola entrou. 5-4. Para os argentinos, Óscar Benítez tinha todo o destino em seus pés. Ponta direita. 29 anos. Mas não deu. Estava lá o homem da noite. Iago defendeu de novo e trouxe a taça para Uberlândia. Ramón pode ser o cara do campeonato. Mas Iago é o cara da final. Do título. Tem seu lugar igualmente na história.
Sobe o bandeirão. Faz a festa. É CAMPEÃO, CARALHO!
Desafio extra: me encontre nesta foto.

[falqueto4991]

Que homem! (Hetero)

[Raphael Sanchez]

Que homem! (Hetero)

Que copada foi essa, mddc

[Thiago Oliveira]

Meus parabéns... Já morei em UDI e sei o quanto a torcida espera por um momento como esse... Que isso seja profético. kkkk